Ana Paula Pereira
Dia do Advogado no Brasil e em Portugal
Curiosidades sobre a celebração do dia do advogado no Brasil e em Portugal
Em 11 de agosto a Nós assessoria celebra com vocês o dia dos advogados e parabeniza todos os colegas de profissão.

“A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar.” Martin Luther King Jr.
Curiosidades sobre o dia dos Advogados!
Em 11 de agosto de 1827, D. Pedro I criou os dois primeiros cursos de Direito do Brasil, um na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco - São Paulo e o outro na Faculdade de Direito de Olinda - Pernambuco. Em consequência desse fato histórico, no Brasil, a celebração do dia do advogado passou a ser no dia 11 de agosto.
Você sabia que em alguns lugares do Brasil, alguns colegas também comemoram o dia dos advogados em 19 de maio? Tem ideia do motivo?
A razão pela dupla celebração é que o dia 19 de maio é o dia do padroeiro dos advogados, Santo Ivo, que foi canonizado na referida data no ano de 1347. Ives Hélory de Kermartin nasceu na França , formou-se em Direito canónico e civil na universidade de Orléans. Foi juiz, advogado e sacerdote.
Ele era considerado o advogado dos pobres e um dos melhores mediadores da França. O padroeiro dos advogados lutava pela defesa dos necessitados e injustiçados, tão marcante foi sua história na Europa e no mundo que em terras Lusitanas se comemora o dia do advogado em 19 de maio, uma homenagem a esse santo padroeiro.
A história do padroeiro dos advogados inspira a paixão que os profissionais da Nós têm pelo Direito. Ser advogado não é, nunca foi e nunca poderá ser, uma profissão voltada apenas à obtenção de renda e lucro.
Ser advogado é reconhecer que sua atuação tem uma função social, que o exercício da profissão deve ser pautado na ética, na equidade, na justiça e principalmente na humanização das relações.
Cabendo aqui parafrasear o renomado Dr. Rui Barbosa:
[...] nós juristas, nós os advogados, não somos os instrumentos mercenários dos interesses das partes. Temos uma alta magistratura, tão elevada quanto aos que vestem as togas, presidindo os tribunais; somos os auxiliares naturais e legais da justiça; e, pela minha parte, sempre que diante de mim se levanta uma consulta, se formula um caso jurídico, eu o encaro sempre como se fosse um magistrado a quem se propusesse resolver o direito litigiado entre partes. Por isso, não corro da responsabilidade senão quando a minha consciência a repele.
(Volume 40, Parte 4, páginas 21-22, Ruy Barbosa - Ministério da Educação e Saúde, 1942 )